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Por que um livro vermelho não é sempre vermelho? A cor não é característica de um objeto como seu peso ou formato específico. A cor tem origem nos nossos cérebros. O objecto absorve ou reflete luz com certos comprimentos de onda. Se um raio de luz atinge um livro vermelho, parte da luz branca é absorvida e o resto é refletido. O comprimento de onda determina qual cor que nós vemos. Logicamente, a luz de iluminação do ambiente tem papel essencial. O livro vermelho apresenta tons diferentes sob a luz de um escritório ou a céu aberto.

Por que nós percebemos as cores de modo diferente?
Quando o cliente e o impressor olham para o produto impresso, eles podem perceber tons diferentes. Isso porque a cor que nós vemos depende do grau de estímulo dos receptores dos nossos olhos; especificamente os três tipos de cones na retina que reagem a diferentes comprimentos de ondas da luz: para luz vermelha, verde e azul. De acordo com a percepção individual de cores, algumas pessoas vêem o vermelho bordeaux por exemplo, como violeta.
Quando o cliente e o impressor olham para o produto impresso, eles podem perceber tons diferentes. Isso porque a cor que nós vemos depende do grau de estímulo dos receptores dos nossos olhos; especificamente os três tipos de cones na retina que reagem a diferentes comprimentos de ondas da luz: para luz vermelha, verde e azul. De acordo com a percepção individual de cores, algumas pessoas vêem o vermelho bordeaux por exemplo, como violeta.

Como se pode medir as cores?
Como as cores não são características físicas de um objeto, mas dependentes da percepção visual de cada um, a "Commission Internationale d'Eclairage" (Comissão Internacional de Iluminação) desenvolveu um espaço de cores padronizadas,o CIELab. Esse espaço de cor é baseado em testes com pessoas que percebem as cores normalmente, a fim de criar um sistema de descrição de cores que reflete a sensibilidade dos receptores das três cores no olho humano. Assim, o espaço CIELab é feito de três coordenadas em linha com os cones de cor no olho humano: vermelho, verde e azul, suplementados com uma terceira dimensão, o eixo de luminosidade. Com ajuda dessas coordenadas, a localização da cor e todos os tons que podem ser criados com uma mistura aditiva de cores espectrais podem ser definidos. O especialista de pré-impressão ou impressão sabe onde o seu trabalho impresso está localizado no espaço de cor (valor real), e o quanto ele está longe do valor desejado.
Por que um densitómetro sempre atesta a qualidade das cores?
Um densitômetro determina a densidade da diferença de luminosidade entre a luz absorvida e a luz refletida. Assim, ele diferencia apenas entre claro e escuro e só é aplicável para determinação da densidade do preto. Para que a técnica funcione também para o processo padronizado de cores cião, magenta e amarelo, os densitómetros apresentam filtros de cor para as cores complementares: filtros vermelhos para medir cião, filtros verdes para o magenta e filtros azuis para o amarelo. Uma vez que as densidades se comportam essencialmente como a espessura das camadas de tinta, o impressor pode usar esses valores para iniciar uma mudança de cor. Entretanto, o mesmo valor de densidade não significa que a impressão da cor é a mesma para o visualizador. Devido à diversidade de cores especiais, não há filtros definidos para todas. Nesse caso, deve-se escolher o flitro de cor mais distante da amostra teste - por exemplo, um filtro azul para medir luz verde ou laranja. Neste processo podem ocorrer casos em que valores idênticos de densidade são mostrados por ambas as cores.
Por que o espectrofotómetro garante melhor qualidade de cor?
Um espectrofotómetro separa a luz refletida da amostra em espectros. Por um lado são calculados os valores L*a*b*, e por outro a densidade correspondente e os valores dos tons. Sistemas de medição espectrofotométrica de cor em impressoras também apresentam um propósito a mais. O seu calculador de cores usa a diferença entre o valor desejado (por exemplo, uma prova ou de uma amostra de cor) e o valor real na folha impressa para determinar as modificações necessárias nas zonas de tinta e encaminha para a impressora de forma online. O número de tentativas ou reimpressões necessárias depende inteiramente da diferença entre os valores desejados e os reais. O objetivo dos processos de gerenciamento de cores é atingir em uma primeira tentativa o valor mais próximo possível. Então um único passo é geralmente necessário para alcançar o resultado certo. Para tanto, uma amostra é impressa de acordo com os padrões e medida com o espectrofotômetro. Os valores determinados são usados para criar um perfil de cor ICC. Esse perfil garante que quando recolocado na tela, a cor estará correta e o teste mostra um resultado de impressão confiável.
O objetivo do gerenciamento de cores como um todo é saber com antecedência o que será impresso posteriormente. Isso previne o consumo de tempo, diminui os custos, reduz o desperdício, e assim o livro vermelho será tão vermelho quanto o cliente deseja.
http://www.heidelberg.com/br/www/pt/content/articles/heidelberg_online/edition5/vermelho
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