do sistema é dividido em 100 partes iguais, identificadas no círculo externo, H variando de 0 a 100. Por exemplo, os matizes vermelhos (R), encontram-se entre 0 ≤ H ≤ 10. A saturação, determinada pelo afastamento em relação ao eixo vertical, mostra que uma cor, quanto mais distante do eixo vertical, maior é o seu grau de saturação. Quando foi elaborado, esse sistema propunha
que as cores fossem arranjadas de forma que as duas cores vizinhas tivessem a mesma magnitude de diferença percentual. Tal finalidade não foi alcançada pelo sistema, mas sua a eficiência na de cores é comprovada devido ao facto de continuar a ser utilizada por diversas indústrias ao longo de mais de cem anos. As suas especificações também são utilizadas na elaboração de testes psicofísicos para avaliação de deficiências na visão de cores. A versão actual, a Renotation Munsell, é baseada num espaço visual um pouco mais abrangente, contendo 1928 pontos. Essa versão foi aprimorada e adoptada pelo Comitê de Colorimetria da Optical Society of America (Birch, 2001; Brainard, 2003; Indow, 1995).
Sistema de cores Munsell
Na parte superior, o círculo de matizes (hue) (com as 10 notações principais); à direita, a escala de brilho (value); no centro, a escala de saturação (chroma) e, na parte inferior, a representação do sistema em três dimensões (Brainard, 2003) (Shevell (Ed.). 2003. The Science of Color. Oxford: Optical Society of America)(cortesia de Munsell Color Services, uma divisão de GretagMacbeth).
Outros sistemas de cores
Existem vários outros sistemas de cores, sejam de aparência de cores ou de diferenças: o CIE 1931, de que falaremos a seguir, o Swedish Natural Colour System (NCS), o OSA Uniform Color Scale (OSA/UCS), o DIN Color System (DIN), RGB, Gerritsen, MacLeod-Boyton, DKL, CIELAB, CIE Rösch, CIE MacAdam, CIE Walter Stiles, CIE 1976, entre outros (Backhaus, Kliegl, & Werner, 1998; Gerritsen, 1974; Kaiser & Boyton, 1996; Shevell, 2003).
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