domingo, 23 de janeiro de 2011

DEFINIÇÕES

PERCEPÇÃO DE CORES
A luz, ao atravessar os meios ópticos oculares, excita moléculas fotossensíveis
dos fotorreceptores da retina que, por sua vez, iniciam o processo de
codificação da informação presente nos raios luminosos até que após extenso
processamento neural em vários níveis da retina, do tálamo e do córtex cerebral,
ocorre a percepção da cor (Backhaus, 1998).
Para Hering (1874), a percepção visual é formada a partir de seis cores
elementares: verde, vermelho, azul, amarelo, branco e preto. A percepção do
branco é o resultado da combinação particular de cores elementares. O preto é,
de facto, uma percepção de cor, uma vez que a ausência de percepção não tem
significado neural ou psicológico.

ESPAÇO DE CORES
Há diversas definições para espaço de cores na literatura científica
(Backhaus, 1998; Brainard, 2003; Helm, 1964; Indow, 1995; Paramei, 1996;
Shepard & Carroll, 1966). Neste texto, utilizou-se a expressão espaço de cores
em três situações: na representação gráfica das relações entre as cores, o que
inclui os desenhos esquemáticos da Antiguidade; nos espaços de cores obtidos
por experimentos fisiológicos; e nos espaços de cores perceptuais construídos
com os resultados de métodos psicofísicos.

SISTEMA DE CORES
Existem diversos métodos de sistematização do espaço de cores e, de acordo com Brainard (2003), essa sistematização pode ser feita para a especificação da aparência das cores ou da diferença entre as cores, mas ainda não
há um sistema de cores perfeito para nenhuma das duas finalidades. Dentre
os sistemas de aparência de cores, o mais conhecido e utilizado é o Sistema
de Cores de Munsell (Munsell Color System). Grande parte dos sistemas de
diferenças de cores foi desenvolvida a partir daquele criado pela Comission
Internationale de l’Eclairage de 1931 (CIE 1931) (Brainard, 2003
).

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