quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Descoberta da Radiação Infravermelha

Em 1880, o astrónomo inglês William Herschel (1738 - 1822) repetiu a experiência de Newton, com a finalidade de descobrir qual das cores do arco-íris daria mais resultado no aquecimento do bulbo de um termómetro. Percebeu que a temperatura aumentava no sentido violeta para o vermelho. Finalmente, percebeu que o bulbo do termómetro se aquecia ainda mais se fosse colocado na região escura que se estende além do extremo vermelho do espectro. Então Herschel decidiu medir a temperatura de uma região do espectro além do vermelho, aparentemente desprovida de luz solar, e, para sua surpresa, constatou que esta região apresentava a temperatura mais elevada em relação às medidas anteriores. Logo concluiu que nesta região deveria haver outro tipo de radiação, porém não visível. A descoberta de Herschel foi importantíssima, visto ser esta a primeira vez que se demonstrou a existência de radiação não visível.
A partir da descoberta de Herschel até o final dos anos 30, foi lento o desenvolvimento na região do infravermelho, sendo voltado principalmente a sensores térmicos.
No espectro eletromagnético, os infravermelhos subdividem-se em: infravermelhos curtos (0,7-5 μm), infravermelhos médios (5-30 μm) e infravermelhos largos (30-1000 μm). Entretanto, esta classificação não é precisa porque em cada área de utilização, tem-se uma idéia diferente dos limites dos diferentes tipos.





Espectro Electromagnético

Os raios caloríficos, como Herschel então lhes chamou, são hoje conhecidos como raios infravermelhos.



Temperatura das cores após dispersão

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